sábado, 12 de dezembro de 2009

Apenas humanos


Desde os primórdios, cadeias de interesses pessoais moldam o homem contra o próprio homem. Em busca de justificar seus erros, o homem se diz humano. Mas o que significa ser humano, em uma sociedade que muitas vezes esquece o significado de humanidade?

Viver tornou-se cada vez mais difícil. Se nossos antepassados lutavam contra as forças naturais para se sobrepor, hoje o homem, por se achar um semideus, tenta montar nas costas de seu semelhante. As formas? As mais diversas. Todavia, sempre cruel.

O mundo virou um circo dos horrores. Se existem extraterrestres como dizem, estes vieram para ser platéia. O homem corroeu o homem. A guerra, de internacional, passou a ser familiar. Os filmes sangrentos, tanto de ação como de terror, deram lugar aos noticiários, que têm cenas semelhantes a tais filmes, porém carregadas de realidade.

A mídia nos cercou. Por onde passamos, há câmeras. As intrigas familiares ganharam um ar de públicas. O que se vê diariamente através dos meios de comunicação são dramas comuns aos vividos por todos os cidadãos.

Assim como o caso Isabella, agora é a vez de Eloá. Como uma sanguessuga voraz por sangue, a mídia suga seus espetáculos até a última gota. O que se quer é ibope.

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