sábado, 12 de dezembro de 2009

Suspiro de felicidade


Bom...

Eu não sei bem o que eu quero escrever... Na verdade nem sei se quero aqui escrever, por que nem sei se tenho algo a escrever. Me veio à cabeça o título “suspiro da felicidade”. O que isso quer dizer nem eu mesma sei ainda. Isso parece meio que idiota, ou na verdade não é idiota, pode ser o início de uma bela história. Isso só depende de mim...

Por enquanto vai continuar dependendo porque ainda não descobri o que pretendo escrevendo essas linhas. Pode ser uma espécie de distração, pode ser eu mesma querendo me dizer algo (estranho), pode ser que a falta do que fazer me transtornou e me fez buscar algo que não sei o que é. Hipóteses não me faltam.

Um parágrafo inteiro já se foi e nada ainda fiz para merecer esse título. O mais irônico de tudo é o fato de eu continuar escrevendo. Acabo eu mesma me constrangendo ao ponto de quando não estou escrevendo essas vagas palavras (ainda não dei um sentido muito menos uma direção digna do título), estou maquinando idéias sobrenaturais ou até mais que mirabolantes com minha singela mente que não consegue aquietar-se por um “fiapo” de segundo que seja.

Dois parágrafos se foram e ainda não disse a que vim. Cometo eu, convicta disso, aquele simples erro humano da busca da perfeição.

Depois desse blá blá blá todo, consegui ao menos uma conclusão, logo entendo o que significa esse tal suspiro.

Esse suspiro no final das contas “não me pertence”. ELE É SEU. Sim, Seu! Suspiro que você vai dar ao descobrir que cheguei ao final do texto e não escrevi a “bela história”, mas pelo menos achei o tal suspiro.

À beira da estrada


A vida é cheia de altos e baixos. Convém a cada um decidir estar encima ou embaixo. Vivemos em uma constante caminhada. Cada um seguindo seu próprio caminho, buscando o melhor do viver. Caminhar é preciso para progredir. Perseverar é necessário para não desistir.

Por muitos anos fiquei estacionada à beira da estrada esperando alguém passar e dar-me uma carona. Anos de espera. Tanta espera em vão.

Mantinha-me convicta de que poderia “subir nas costas de alguém” e ir embora. Tolice a minha. Pensando na vida fiquei por muito tempo, porém nada fiz para mudá-la. Nada fiz para melhorá-la.

As pessoas iam passando, passando, e eu sempre ali, ficando. Fiquei. Até que decidi erguer-me. Enfim levantei.


Jô 23.10-11: “Porém ele sabe o meu caminho; provando-me ele, sairei como o ouro. Nas suas pisadas os meus pés se afirmaram; guardei o seu caminho, e não me desviei dele.”

Quebra de confiança


Confiança. O que seria confiança ao certo? O que leva as pessoas a confiarem umas nas outras?
Vivemos hoje em um mundo no qual é difícil encontrar alguém em quem confiar. E muitas vezes, quando pensamos ter encontrado alguém em quem depositar nossa confiança, levamos um tropeço e é difícil até para levantar.

Um cristal foi quebrado e há cacos espalhados por todo canto. É. Esqueci o “mero” detalhe de que coisas frágeis podem se quebrar.

Esqueci que a confiança é gerada com o tempo. E que assim como uma árvore, ela é plantada e cresce aos poucos. Esqueci que regá-la demais poderia matá-la. E foi isso que aconteceu com a confiança que ainda estava crescendo.

O sentimento de traição dói. O sabor amargo ainda prejudica o paladar. Era veneno. Por sorte consegui retirá-lo a tempo. Agora é levantar a cabeça e seguir em frente. Amizades? Não digo que não vou mais tê-las. Cuidado? Esse sim eu vou plantar. Ingenuidade? Essa erva do meu jardim já até retirei.


1 Não te indignes por causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniqüidade.
2 Pois em breve murcharão como a relva, e secarão como a erva verde.
5 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.
8 Deixa a ira, e abandona o furor; não te indignes de forma alguma para fazer o mal.
12 O ímpio maquina contra o justo, e contra ele range os dentes.
13 O Senhor se rirá dele, pois vê que vem chegando o seu dia.
14 Os ímpios puxaram da espada e armaram o arco.*
15 Porém a sua espada lhes entrará no coração, e os seus arcos se quebrarão.
23 Os passos de um homem bom são confirmados pelo SENHOR, e deleita-se no seu caminho.
24 Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a sua mão.

(Versículos extraídos do Salmo 37 – Bíblia Sagrada)

Apenas humanos


Desde os primórdios, cadeias de interesses pessoais moldam o homem contra o próprio homem. Em busca de justificar seus erros, o homem se diz humano. Mas o que significa ser humano, em uma sociedade que muitas vezes esquece o significado de humanidade?

Viver tornou-se cada vez mais difícil. Se nossos antepassados lutavam contra as forças naturais para se sobrepor, hoje o homem, por se achar um semideus, tenta montar nas costas de seu semelhante. As formas? As mais diversas. Todavia, sempre cruel.

O mundo virou um circo dos horrores. Se existem extraterrestres como dizem, estes vieram para ser platéia. O homem corroeu o homem. A guerra, de internacional, passou a ser familiar. Os filmes sangrentos, tanto de ação como de terror, deram lugar aos noticiários, que têm cenas semelhantes a tais filmes, porém carregadas de realidade.

A mídia nos cercou. Por onde passamos, há câmeras. As intrigas familiares ganharam um ar de públicas. O que se vê diariamente através dos meios de comunicação são dramas comuns aos vividos por todos os cidadãos.

Assim como o caso Isabella, agora é a vez de Eloá. Como uma sanguessuga voraz por sangue, a mídia suga seus espetáculos até a última gota. O que se quer é ibope.