domingo, 26 de dezembro de 2010

Devaneio do dia...

As mentes simples parecem se conformar com um padrão de vida que nem mesmo sabem de onde veio. Não quero ter uma mente simples. Não quero dizer que sou melhor do que ninguém, porque não sou.

Mas e se talvez eu esteja mentindo para mim mesma? Jogando-me nesse poço de ilusão, deixando meu eu seguir enclausurado, oprimido pelos dedos que me apontam e me instigam a fazer que eles querem, sem que eles deem conta de que na verdade nada do que eu faça será para agradar a nenhum deles.

Seguir desacreditada? É mais possível, mais provável. Impossível abrir os olhos daqueles que não querem ver. Não importunarei mais ninguém com meus desafetos, com meus erros infantis, com as minhas ideias insanas, que na verdade formam quem realmente sou.

Aquela a quem provavelmente não irão conhecer, mas que existe, e por existir, sinto-me feliz por saber que nem tudo na vida passa de uma mentira, mas de escolhas que tomamos no caminho, e que no fundo de nossas mentes vãs, sabemos que tudo vale a pena se feito com a pureza da alma e com o pensamento de que bons dias ainda virão e tornarão nossas vidas mais completas.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Suspiro de felicidade


Bom...

Eu não sei bem o que eu quero escrever... Na verdade nem sei se quero aqui escrever, por que nem sei se tenho algo a escrever. Me veio à cabeça o título “suspiro da felicidade”. O que isso quer dizer nem eu mesma sei ainda. Isso parece meio que idiota, ou na verdade não é idiota, pode ser o início de uma bela história. Isso só depende de mim...

Por enquanto vai continuar dependendo porque ainda não descobri o que pretendo escrevendo essas linhas. Pode ser uma espécie de distração, pode ser eu mesma querendo me dizer algo (estranho), pode ser que a falta do que fazer me transtornou e me fez buscar algo que não sei o que é. Hipóteses não me faltam.

Um parágrafo inteiro já se foi e nada ainda fiz para merecer esse título. O mais irônico de tudo é o fato de eu continuar escrevendo. Acabo eu mesma me constrangendo ao ponto de quando não estou escrevendo essas vagas palavras (ainda não dei um sentido muito menos uma direção digna do título), estou maquinando idéias sobrenaturais ou até mais que mirabolantes com minha singela mente que não consegue aquietar-se por um “fiapo” de segundo que seja.

Dois parágrafos se foram e ainda não disse a que vim. Cometo eu, convicta disso, aquele simples erro humano da busca da perfeição.

Depois desse blá blá blá todo, consegui ao menos uma conclusão, logo entendo o que significa esse tal suspiro.

Esse suspiro no final das contas “não me pertence”. ELE É SEU. Sim, Seu! Suspiro que você vai dar ao descobrir que cheguei ao final do texto e não escrevi a “bela história”, mas pelo menos achei o tal suspiro.

À beira da estrada


A vida é cheia de altos e baixos. Convém a cada um decidir estar encima ou embaixo. Vivemos em uma constante caminhada. Cada um seguindo seu próprio caminho, buscando o melhor do viver. Caminhar é preciso para progredir. Perseverar é necessário para não desistir.

Por muitos anos fiquei estacionada à beira da estrada esperando alguém passar e dar-me uma carona. Anos de espera. Tanta espera em vão.

Mantinha-me convicta de que poderia “subir nas costas de alguém” e ir embora. Tolice a minha. Pensando na vida fiquei por muito tempo, porém nada fiz para mudá-la. Nada fiz para melhorá-la.

As pessoas iam passando, passando, e eu sempre ali, ficando. Fiquei. Até que decidi erguer-me. Enfim levantei.


Jô 23.10-11: “Porém ele sabe o meu caminho; provando-me ele, sairei como o ouro. Nas suas pisadas os meus pés se afirmaram; guardei o seu caminho, e não me desviei dele.”