segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O que faz a diferença

Ultimamente pelo não fazer o que devo fazer, prendendo-me a idéia de que devo ficar sem fazer nada para que futilmente me imagine como alguém que não tem nada para fazer, andei pensando.
Pensei, pensei, pensei... Cansei. Cansei, mas não parei de pensar se for ressaltar a idéia descartiana de que ao parar de pensar deixarei de existir, pois continuo existindo. Existo, por que não paro de pensar. Se pensar desse dinheiro eu estaria rica, porém no momento estou exausta de pensar. Não pelo fato de simplesmente pensar, mas pela forma como penso ou seria mesmo pelo que ando pensando.

Nada de interessante construí com tantos pensamentos. Analisar a vida? Nem isso fiz. Apenas pensei. Pensei em outra vida. Pensei em outro eu. Pensei no mesmo eu que sou, porém portando-me de outra forma. Pensei em algo que não existiu. Pensei.

Estacionei. Para quê pensar tanto se nada construtivo materializei com isso? A vida segue. O melhor a fazer? Viver o hoje e parar de pensar tanto no amanhã. Amanhã logo chegará, e quem sabe, será um novo hoje, que não tardará a passar, e quando eu perceber, já até passou. E o importante? É que vivi.

Sl 42.11: "Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, o qual é a salvação da minha face, e o meu Deus."

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