terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Meu mundo é maior

Meu mundo é maior do que pensei. Tudo se resumia a uma simples realidade: meu estado vegetativo me prendia. È como se tudo fosse um tubo de linha, mas que todo ele estivesse enrolado. Os nós foram dados. A cada vez que eu tentava fugir, mas eu me prendia a isso.

É como se eu estivesse direcionada a viver sempre a mesma coisa. É como se nada eu pudesse mudar. Mesmo sabendo de toda verdade, e às vezes não querendo me libertar. Dor alimenta? Por que remoer tanto isso? Seria mais fácil não provar dela. Viver em um mar de rosas, em um conto de fadas, no qual não existiriam as bruxas para dificultar o encontro dos príncipes com suas princesas.

Cadê meus sete anõezinhos? Peter Pan onde te escondes? Fada madrinha porque não escutas os meus lamentos? Fábula. Lenda. Ilusão.

A porta da vida, vida real se abriu para mim, por que então não me atrevo a entrar? O medo tenta me prender, tenta me puxar, me diz que não é seguro lá. Olho de repente para a porta e eis que algo muda nela. Sim. Algo mudou.

Um homem me espera a frente dela. Ao olhar para meu lado, vejo que o medo aqui já não mais se encontra. Ele que tanto me pediu para ficar, agora sumiu. Aquele homem à porta, de lá sai. Para o meu espanto, em minha direção ele vem. Ao olhar para seu rosto, sinto que nele posso confiar. Ele me diz para não ter medo. Segura em minha mão e logo começo a caminhar.

Caminho em direção a tão temida porta. E ao passar por ela, logo percebo que não tinha motivos para temer, por que por mais que tentem me derrubar, aquele moço da porta sempre vem em meu auxílio e logo me ajuda a levantar.

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